Cinco mil dias

o Brasil na era do lulismo

André Singer, Armando Boito Jr., Gilberto Maringoni, Aldo Fornazieri, entre outros.

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Cinco mil dias
  • organizador: Gilberto Maringoni
    Juliano Medeiros
  • autor: André Singer
    Armando Boito Jr.
    Gilberto Maringoni
    Aldo Fornazieri
    Ivan Valente
    Luciana Genro
    Guilherme Boulos
    Guilherme Simões
    Pedro Paulo Zahluth Bastos
    Leda Paulani
    Paulo Kliass
    José Luís Fevereiro
    Eduardo Fagnani
    Isabella Lamas
    João Finazzi
    Reginaldo Nasser
    José Luiz Del Roio
    Ermínia Maricato
    Luciana Royer
    Edmilson Brito Rodrigues
    Nurit Bensusan
    Adriana Ramos
    Lúcio Gregori
    Igor Fuser
    Luiz Eduardo Soares
    Miriam Krenzinger Guindani
    Edna Jatobá
    Edson Carneiro Índio
    Lígia Bahia
    Andrea Caldas
    Luiz Araújo
    Flávio de Campos
    Cleber César Buzatto
    Nilcéa Freire
    Rodolfo Vianna
    Luiza Coppieters
    Carlos Henrique Menegozzo
    Fábio Nogueira de Oliveira
    Eloísa Machado de Almeida
    Ivan Seixas
    Bia Barbosa
    Pedro Ekman
    Gustavo Gindre
    Célio Turino
    Chico Alencar
    Léo Lince
    Luis Felipe Miguel
    Ricardo Gebrim
    Milton Temer
    Cid Benjamin
    Jean Wyllys
    Vladimir Safatle
    Juliano Medeiros
  • prefácio: Gilberto Maringoni
    Juliano Medeiros
  • orelha: Luiza Erundina
  • coedição: Fundação Lauro Campos e Marielle Franco
edição:
1
selo:
Boitempo
páginas:
400
formato:
23cm x 16cm x 2cm
peso:
611 Gramas
ano de publicação:
2017
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575595541

“A experiência do PT à frente do Executivo Federal tem a um só tempo a marca da mudança e da continuidade"

Cinquenta e dois autores - entre acadêmicos, lideranças políticas e ativistas sociais - de relevância nacional e de variadas matizes políticas no campo progressista realizam uma minuciosa avaliação, setor por setor, dos 13 anos de governos lulistas, que abrangem o período entre 2003 e 2016. São enfocados, entre outros, temas como economia em suas múltiplas variáveis, desenvolvimento, direitos sociais, judiciário, infraestrutura, energia, educação, saúde, cultura, segurança pública, meio-ambiente, direitos da mulher, população LGBT, povos indígenas, questão racial, esportes, combate à pobreza, comunicações, política externa, habitação e urbanismo e relações com movimentos sociais.Para analisar os avanços e limites da mais longeva experiência de um partido político à frente do Governo Federal desde a redemocratização do país, os organizadores Gilberto Maringoni e Juliano Medeiros convocaram pensadores, ativistas, parlamentares, dirigentes políticos e lideranças de movimentos sociais. Contribuíram com o balanço nomes como André Singer, Armando Boito Jr., Aldo Fornazieri, Chico Alencar, Cid Benjamin, Edmilson Brito Rodrigues, Eduardo Fagnani, Eloísa Machado de Almeida, Erminia Maricato, Guilherme Boulos, Ivan Valente, Jean Wyllys, José Luiz Del Roio, Leda Maria Paulani, Ligia Bahia, Lúcio Gregori, Luis Felipe Miguel, Luiz Eduardo Soares, Nilcéa Freire, Pedro Paulo Zahluth Bastos, Reginaldo Nasser e Vladimir Safatle, entre outros.'Se não houver uma reflexão coletiva das tentativas, omissões, acertos, erros e opções tomadas nas condições concretas da única oportunidade em que uma força egressa da esquerda alcançou o comando político do país, perderemos a chance de extrair algo valioso da derrota recente: o que fazer - como indicava um livro famoso - e, especialmente, o que não fazer. Em outras palavras, se não avaliarmos rigorosamente essa experiência - para o bem e para o mal - estaremos fadados a refazer velhas escolhas e a não aprender com os fracassos', dizem os organizadores no prefácio.Composto por 43 capítulos, o livro evita avaliações fáceis e passionais ao examinar os detalhes e as nuances do período lulista. No processo de elaboração da obra, a escolha de parâmetros e abordagens foi livre, e uma única pauta foi pedida aos autores: examinar a área de maior afinidade e especialização de cada um. 'Tentamos ser abrangentes, sem a pretensão de chegarmos a uma convergência tácita ou a uma posição oficial desse ou daquele partido, organização ou escola de pensamento', afirmam os organizadores.O livro apresenta o passado como objeto de análise num esforço para se pensar o futuro. Assim, a última parte da coletânea propõe uma reflexão sobre os dilemas da esquerda em meio a um contexto até aqui adverso. 'Sem isso, de pouco serviria o esforço de promover um balanço crítico dos anos recentes. Esperamos ser esta uma contribuição significativa para a reorganização da esquerda e do campo progressista e para a urgente construção de um novo projeto de desenvolvimento, que aponte rumos para a transformação social.'