O novo tempo do mundo

e outros estudos sobre a era da emergência

Paulo Arantes

R$ 82,00 Livro Indisponível Avise-me quando chegar

O novo tempo do mundo
  • autor: Paulo Arantes
  • prefácio: Marildo Menegat
  • orelha: Pedro Rocha de Oliveira
edição:
1
coleção:
Estado de Sitio
selo:
Boitempo
páginas:
464
formato:
21cm x 14cm x 3cm
peso:
514 Gramas
ano de publicação:
2014
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575593677

“Ingressamos num regime de urgência: linearmente desenhado, o futuro se aproxima do presente explosivamente carregado de negações.”

Os ensaios que integram O novo tempo do mundo formam o mapa possível de nosso tempo - um tempo em contínua guerra civil, assinalado pela ausência de perspectivas, estado de exceção permanente, catástrofe ambiental, colapso urbano e militarização do cotidiano: uma era de perpétua emergência, em que esquerda e direita confluem na gestão de programas de urgência. Refletindo sobre as manifestações de junho de 2013, o extermínio colonial, a economia de guerra, a indústria dos presídios, as UPPs, o trabalho nos campos de concentração, as revoltas nos guetos, o golpe militar de 64, Paulo Arantes enfrenta neste livro o ambicioso desafio de pensar a experiência da história em uma era de expectativas decrescentes.'Se a esquerda intelectual brasileira pretende mesmo algum dia despertar do coma profundo em que se encontra', provoca Arantes, 'creio que a primeira providencia seria repassar os grandes lugares-comuns de nossa tradição crítica por um prisma teórico e político à altura da ruptura de época que estamos atravessando as cegas.'O livro integra a coleção Estado de Sítio, coordenada por Paulo Arantes, na Boitempo e conta ainda com um generoso prefácio de Marildo Menegat intitulado 'Um intelectual diante da barbárie', que reflete sobre a modalidade singular de teoria crítica empreendida por Arantes no livro. Situada na tensa fissura entre espaço de experiência e horizonte de expectativa, a escrita de Arantes lida com a substancia social própria da modernização capitalista para absorver a experiência contraditória da contemporaniedade.