Lukács: uma introdução
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autor:
José Paulo Netto
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orelha:
João Leonardo Medeiros
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capa:
Maikon Nery
- edição:
- 1
- coleção:
- Pontos de partida
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 112
- formato:
- 21cm x 14cm x 1cm
- peso:
- 150 Gramas
- ano de publicação:
- 2023
- encadernação:
- brochura
- ISBN:
- 9786557173138
Terceiro volume da coleção Pontos de Partida – cuja estreia se deu com o bestseller Marx: uma introdução, de Jorge Grespan –, chega às livrarias Lukács: uma introdução, de José Paulo Netto, reconhecido intelectual marxista brasileiro e coordenador da Biblioteca Lukács, que conta com títulos do filósofo e destaca-se por oferecer o essencial do pensamento lukacsiano em traduções diretas do alemão.
O leitor encontrará neste livro um convite e um caminho para desvendar o extenso e complexo universo de György Lukács (1885-1971), pensador que produziu ao longo de seis décadas um conjunto extraordinário de textos. Para Netto, mais de cinquenta anos após a morte do autor, os trabalhos lukacsianos continuam a se mostrar uma esfinge para grande parte das pessoas: “Entretanto, aqui não se repete o dilema grego: ‘Decifra-me ou devoro-te’; o desafio proposto pela obra lukacsiana é diverso – resume-se num ‘Decifra-me e compreenderás melhor o teu mundo’”.
A produção de Lukács é marcada por imensa diversidade e riqueza. Os assuntos tratados por ele ao longo de sua vida vão da perplexidade humana a seu cruzamento com a história, a cultura e as artes, a estrutura da vida cotidiana, a transição socialista e a filosofia clássica. Lukács: uma introdução é um pequeno volume e uma preciosa bússola para nortear o leitor iniciante em sua caminhada pelos escritos desse magistral pensador.
Trecho:
“Esta será uma das teses mais repetidas por Lukács nos seus anos derradeiros: os clássicos – Marx, Engels e Lênin – são necessários, mas insuficientes. A compreensão do mundo da segunda metade do século XX exige novas investigações, pesquisas sobre os fenômenos inéditos colocados pelo desenvolvimento contemporâneo do capitalismo e pelas experiências diferenciadas da transição socialista. Em face deste mundo, já não basta invocar as lições dos clássicos: é preciso avançar com análises particulares, estudos concretos. Essa preocupação de Lukács com a precariedade dos esquemas marxistas de explicação da realidade atual expressa-se com força em sua observação segundo a qual torna-se imprescindível escrever um novo O Capital, para dar conta dos processos e fatos novos ocorrentes no capitalismo tardio. Reiteradas vezes ele se referiu a esse necessário e possível desenvolvimento do legado dos clássicos como o ‘renascimento do marxismo’”.