Caminhos da revolução brasileira

Ana Montenegro, Carlos Marighella, Lívio Xavier, Mário Pedrosa, entre outros.

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Caminhos da revolução brasileira
  • autor: Ana Montenegro
    Carlos Marighella
    Lívio Xavier
    Mário Pedrosa
    Octávio Brandão
    Theotonio dos Santos
    Alberto Passos Guimarães
    Astrojildo Pereira
    Caio Prado Jr
    Elias Chaves Neto
    Érico Sachs
    Florestan Fernandes
    Franklin de Oliveira
    Leôncio Basbaum
    Luciano Martins
    Luiz Alberto Moniz Bandeira
    Luiz Carlos Prestes
    Nelson Werneck Sodré
    Roberto Sisson
    Ruy Mauro Marini
  • organizador: Luiz Bernardo Pericás
  • orelha: Angélica Lovatto
  • quarta capa: Marly Vianna
    Marcelo Ridenti
  • introdução: Luiz Bernardo Pericás
edição:
1
selo:
Boitempo
páginas:
376
formato:
23cm x 16cm x 2cm
peso:
600 Gramas
ano de publicação:
2019
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575597217

Em Caminhos da revolução brasileira, o historiador Luiz Bernardo Pericás reúne 19 artigos clássicos em que militantes e intelectuais teorizam sobre o tema da revolução brasileira. Elaboradas entre a República Oligárquica dos anos 1920 e a transição da ditadura militar para a redemocratização nos anos 1980, essas contribuições trazem diferentes perspectivas sobre como, a partir da formação social brasileira, podemos pensar em caminhos para uma transformação estrutural. Carlos Marighella, Astrojildo Pereira, Caio Prado Júnior, Luiz Carlos Prestes, Ana Montenegro e Florestan Fernandes são alguns dos nomes que compõem este retrato do campo político progressista do século passado. Em suas análises, sobressaem debates sobre as bases econômicas do Brasil e sua modernização, as transformações sociais que acompanham esse processo, bem como as desigualdades persistentes, e a organização e as estratégias políticas necessárias às mudanças. Em artigo de 1947, por exemplo, Caio Prado Júnior diz ser necessário ao Brasil 'refazer-se sob novas bases, deixar de ser um simples fornecedor do comércio e dos mercadores internacionais e tornar-se efetivamente o que deve ser uma economia nacional: um sistema organizado de produção e distribuição dos recursos do país para a satisfação das necessidades de sua população'. Ana Montenegro, por sua vez, escreve em 1960 sobre a desigualdade da condição das mulheres em relação aos homens: 'Ao sair para a fábrica, para o escritório, para a escola, para a jornada diária de trabalho fora do lar, a mulher não se livra da jornada diária do pesado trabalho doméstico. […] As trabalhadoras […] só recebem 65% dos salários pagos aos homens'. No atual momento de avanço do neoliberalismo e do conservadorismo, os escritos servem de base para reflexão e de estímulo para debater as mudanças estruturais necessárias ao país na academia, nos movimentos sociais e nos partidos políticos. Com textos de quarta-capa de Marly Vianna e Marcelo Ridenti, a obra conta também com texto de orelha da cientista social Angélica Lovatto.